::Encontros vocais é apresentado e produzido por:
::Mande uma mensagem para a gente!
De voz: https://anchor.fm/encontros-vocais
De texto: podcastencontrosvocais@gmail.com
::Toda quarta-feira um episódio novo no Spotify.
::Sobre o texto:
Botando pra Quebrar é um conto escrito por Fernando Sabino e parte integrante das coletâneas Cara ou Coroa?, publicada pela editora Ática, em 2000, e Os Melhores Contos de Fernando Sabino, publicada pela editora Record, em julho de 2020.
::Sobre o autor:
Fernando Tavares Sabino nasceu em 12 de outubro de 1923, em Belo Horizonte (MG). Durante a adolescência foi locutor de programas de rádio e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas, conquistando prêmios em concursos. Ainda na adolescência publicou seu primeiro livro, Os grilos não cantam mais, e recebeu, então, uma carta elogiosa de Mário de Andrade, dando início à preciosa correspondência entre ambos, mais tarde publicada sob o título Cartas a um jovem escritor (1982). Estudante de Direito, em 1944 assumiu o cargo de oficial do Registro de Interdições e Tutelas da Justiça, no Rio de Janeiro. Depois de formado, em 1946, licenciou-se do cargo e que ocupava na Justiça e para viajar com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, e morou por dois anos em Nova York, onde trabalhou no Escritório Comercial do Brasil e no Consulado Brasileiro. Em 1949, passou a publicar suas crônicas nos jornais Diário Carioca e O Jornal. A partir de 1957, exerceu exclusivamente as atividades de jornalista e de escritor. Foi sócio de Rubem Braga na Editora do Autor e na Editora Sabiá. Escreveu dezenas de livros que se tornaram clássicos da literatura nacional, entre eles O Encontro Marcado (1956), seu primeiro romance, O Homem Nu (1960), O Grande Mentecapto (1979), O Menino no Espelho (1982) e A Faca de Dois Gumes (1985). Em 1999, foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Fernando Sabino faleceu, em 11 de outubro de 2004, em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de câncer no fígado, às vésperas do 81º aniversário. Foi sepultado no Rio, no Cemitério São João Batista. Seu epitáfio, escrito a seu pedido, é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino!".