“Não cresci cercado por catálogos do Hélio Oiticica e Lygia Clark. Fui pela primeira vez a um museu porque fui escolhido o melhor aluno da turma por boas notas e bom comportamento, e ganhei o passeio”, recorda o artista que cresceu em Duque de Caxias (RJ), torcedor do Flamengo que sonhava em ser jogador de futebol e hoje se divide entre os ateliês de Paris e Ipanema (RJ). “Cresci em um território onde vi a violência de perto, escutei muito tiro, perdi amigos para o tráfico. Nunca passei fome, mas houve momentos de falta.” Filho de um pastor e de uma doméstica, Elian ficou no Rio até os 24 anos, quando partiu à França em um intercâmbio da Universidade Sorbonne. “Minha primeira exposição individual foi 2021 e, em um intervalo curto de tempo, muita coisa aconteceu na minha carreira, com exposições em grandes museus brasileiros e no mundo. Em 2022, fiz uma capa para a Vogue Brasil que é considerada histórica – e a obra foi parar no Instituo Inhotim (MG).” Para 2023, sua grande expectativa é a mostra individual que fará na galeria Nara Roesler, em São Paulo.
Leia mais em: https://forbes.com.br/listas/2023/03/forbes-under-30-2022/