Refletindo sobre como Música e Dança se inserem na plasticidade da existência, Ana Rita de Calazans Perine recebe Arnaldo Leite de Alvarenga (Bailarino, coreógrafo, preparador corporal, professor e pesquisador. Atua nas áreas de História e Memória da Dança, Estudos Corporais e Educação.Integra, como docente, o Departamento de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes / UFMG)
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"Olhares atentos e aguçados constatam que desde a vida intrauterina nos desenvolvemos e interagimos acompanhados por cadências rítmicas do pulsar. Música e Dança como impulsos de arranjos vivos que, em combinações variadas, ditam sequências de DNAs, especificidades frequênciais que nos mantém, regulam e singularizam.
Poética e metaforicamente dizemos que trazemos um tambor no peito, memória pulsante de tempos e lugaresque possibilitam leituras de mundo, aparições pontuais e protagonismos mais ou menos estendidos no palco da existência. Talvez travestido no “ponto” que assopra a fala, organiza as partituras, direciona cantos, movimentos e expressões.
Se o pulso ainda pulsa, se nós percebemos e ecoamos a música... O que nos caberia?! Chamar a vida para dançar, cocriar... Coreografar livremente com ela, a partir do nosso modo peculiar de interação..."
(Ana Rita de Calazans Perine)