Fala pessoal! Chegou o terceiro episódio do terceiro mês de Papo Furado Psi! No episódio de hoje rolou um papo descontraído, onde falamos sobre a prática psicanalítica. O Luís até gravou do consultório (coincidência?!). Como Juliana nos lembrou no episódio, a teoria vem da clínica, é a clínica que dará o corpo para a psicanálise e é também na clínica que somos levados a associar livremente, coisa que também fazemos aqui no Papo. Debatemos sobre algumas diferenças entre a práxis psicanalítica e a de outros saberes, a exemplo da psiquiatria da psicologia. Passeamos pelas diferentes visões diagnósticas e seus efeitos, como por exemplo, o uso que alguns sujeitos fazem ao traduzirem diagnósticos médicos em etiquetas: "Eu sou assim porque sou boderline...depressivo...TDAH...obsessivo...histérico...maluco beleza...etc". As etiquetas podem contribuir para o sujeito resistir a uma análise. Discutimos também o papel do desejo (do analisante e do analista) neste processo que envolve, não apenas o estabelecimento de um diagnóstico,, mas também o manejo daquele caso, sempre único. Discorremos sobre a importância da linguagem, com seus equívocos (ou literalidades) que conduz o sujeito a dizer de sua posição frente ao Outro; ... e por aí vai! Então aperta o play e vem bater um papo furado com a gente!