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Hoje é dia de Elisa! Em nosso cartel de hoje, debatemos com nossa +1 sobre feminismo negro. Caminhamos por diversas provocações inerentes à pesquisa - sobretudo sob a perspectiva da evolução histórica - sobre o feminismo negro e e suas inúmeras variantes, tais como racismo, gênero, classe e sexualidade respaldados por referências à falas e trabalhos de grandes mulheres negras. Qual a importância de um processo de análise em um cenário segregador e violento frente à figura da mulher, com ênfase na mulher negra. Também papeamos sobre a polêmica questão: o que é lugar de fala? Entendemos que é nossa obrigação aqui no papo de falar sobre racismo, compreendendo que a partir de nosso lugar privilegiado podemos garantir outros lugares de fala, a exemplo das mulheres trans e lésbicas, cujos corpos são agredidos por um discurso que os hipersexualiza. Por que o corpo da mulher negra incomoda tanto? Isso torna-se indício do que Elisa disse no papo, sobre o racismo que se encontra diluído na massa cultural, reforçado pela inserção do capitalismo.  Muito do que observamos dentre os frutos colhidos do privilégio advindo do pacto narcísico branco, quando ocorre com um sujeito negro, sempre tem caráter de exceção, pois então, tem que ser REGRA! Viva o feminismo negro e sua incessante resistência!   Aguardamos vocês para mais este grande papo furado!