Eaí galera! Seguimos neste mês com o tema do corpo e hoje preparamos este papo todo especial em torno de um tema abordado ainda de maneira tímida por muitos analistas: psicossomática. Como podemos bater um papo sobre um fenômeno que não fala? o que a psicanálise pode falar sobre o fenômeno psicossomático? Pois bem, em alguns momentos nós mesmos ficamos sem palavras, mas seguimos mesmo assim em nossa peculiar associação livre de sempre. Então, falamos sobre isto que chega em nossos consultórios como algo que mostra mas não se endereça, fenômeno cujo sujeito trata como algo alheio, de fora. Como de costume, formulamos questões ao longo do episódio, como: Por que os pontos cegos de nossa imagem constituída a partir do outro se traduzem em lesões? O que é holófrase? Pode o trabalho de análise, de algum modo, produzir efeitos sobre os fenômenos psicossomáticos? Falamos também sobre os afetos e o sofrimento do sujeito portador de FPS, a relação do fenômeno com as estruturas (incluindo um papo bem legal sobre a clínica da melancolia) e o manejo do analista! Como disse o Luís, "é difícil, mas possível"! Aperta o play e confira o papo furado de hoje!