Quando eu comecei a sentir os sintomas do climatério e fui ao ginecologista, e ele confirmou que eu estava no climatério, o meu mundo caiu.
Principalmente pelo fato de que, nós mulheres, vivermos com o estigma de que quando chegarmos na menopausa, a nossa vida acabou.
E ali, naquele consultório, eu ouvi o meu corpo de dor ficar me dizendo:
— Tá vendo? Eu falei que era para você ter saído daquele relacionamento antes. Agora tá aí, velha e não vai encontrar uma conexão verdadeira, aquela que você sempre desejou.
Mas, ali comigo estava a minha filha, que virou para mim e falou:
— Você ainda é muito linda, mãe.
Ela ao ver a minha tristeza, em corpo de amor, me entregou amor.
E isso fez eu perceber que estava me colocando em posição de vítima, e corpo de dor adora quando nos colocamos em posição de vítima, quando ficamos lambendo nossas feridas.
E eu decidi, que iria aceitar esse novo momento da minha vida, pois tenho muito ainda o que viver e contribuir.
Irei dar o melhor de mim para mim, o meu melhor treino, a minha melhor alimentação, o meu melhor autocuidado, pois são coisas que o corpo de dor não suporta.
Com a natureza a gente não discute, a gente aceita. E se no passado eu fui fiel aos outros, eu aprendi a ser fiel a mim mesma. E isso o que irei fazer.
E se fez sentindo para você, deixa um #euacolho nos comentários.
DONA ANA 💕🌿
Ana Paula da Rocha Lima
Psicóloga, CRP-08/15011
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