E vc deve estar se perguntando o que isso quer dizer, né?🤔
Vou te contar a história de Aurora Rodriguez e de sua filha Hildegard. Presta atenção aqui, pois em algum momento, eu e você já agimos como a Aurora.
Aurora foi uma intelectual espanhola, que idealizou ter a filha perfeita. E para isso, foi atrás do homem perfeito, engravidou, durante a gestação criou hábitos que, segundo a ciência da época, poderiam favorecer o nascimento de uma criança superdotada.
Ela fez de tudo para que a filha se tornasse um gênio. E a menina se tornou, realmente, uma criança prodígio. Aos 3 anos, já sabia ler, escrever e falava 3 idiomas. Aos 18 anos, já estava formada em direito e iria cursar medicina e filosofia.
Aurora, alcançou seu objetivo, criando a sua “estatua de carne viva” perfeita. Mas um dia, sem motivos aparentes, ela deu 3 tiros no rosto e um no peito, de sua filha.😳
Agora, vc deve estar pensando: “A Dona Ana, enlouqueceu! Como que eu posso ter agido como essa mãe que matou a própria filha?”
Num relacionamento, muitas vezes idealizamos o parceiro, e quando ele, por algum motivo, deixa de atender as nossas expectativas ou deseja crescer e alçar outros voos, como a jovem Hidelgard no auge da sua juventude, o matamos.
Com o medo de perder o controle do que idealizamos, matamos essa pessoa dentro de nós e tudo o que ela fez de bom, morre, deixa de existir.
E acabamos matamos, também, a parte de nós que depositamos nela e passamos a viver na prisão da resistência.
E na resistência, vem o sofrimento, a culpa e nos tornamos vítima. 🥺
Afinal, foi o outro que não entendeu que vc queria o melhor para vcs, que vc já tinha tudo planejado, todo o roteiro para o seu final feliz.
E qual vai ser a prisão que você vai gerar, em você, quando você acabar com a pessoa que você idealizou?
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DONA ANA 💕🌿
Ana Paula da Rocha Lima
Psicóloga, CRP-08/15011
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