Dos programas de calouros na Era do Rádio até se tornar crooner nas boates cariocas como a Bacará e a Bottle’s Bar nas noites de Copacabana, no fim dos anos 50, ela viu o jazz se misturar com o samba-canção e surgir a bossa nova.
Depois, com o estilo de sua voz grave, cheia de swing e com os inconfundíveis scats, percorreu o mundo. México, Estados Unidos, Europa e Japão, entre outros, conheceram e aprenderam a admirar a bossa nova e a música popular brasileira.
As letras de grandes compositores com músicas artesanalmente arranjadas e o fino acompanhamento por exímios instrumentistas foram emolduradas por sua voz.
No episódio de hoje de ÁGUA DE BEBER. Um gole de Jazz, Bossa Nova e outros sonsvamos falar um pouco sobre Leny Andrade, considerada por muitos a nossa maior cantora de jazz. Chegou a ser apelidada por Tony Bennett, segundo ela conta, como Ella Fitzgerald brasileira.
Leny Andrade sempre navegou nas águas da bossa nova, do jazz e da MPB, mas com personalidade sempre se definiu: “O que eu faço é samba-jazz”.
Hoje, aos 78 anos, mesmo em círculos restritos, ela ainda continua na ativa.