Quase nada sabemos sobre o tempo ou sobre o coração. Porém ambos mandam em nós. Abertamente ou por linhas travessas os dois conseguem abrir fogo sobre o que de mais sagrado há em nós. Mudamente armados até aos dentes... e o resultado está à vista: esta nossa mania de andar a farejar os sítios onde caem as canas dos foguetes que estoiram breves no céu. Nós sempre tão estranhos ao pé de nós. Umas vezes dizemos que é por causa do tempo, outras por causa do coração. Todo o fruto que nasce destes dois cresce como bem entende. Têm a sua sede própria e querem toda a água da boca.