A complexidade dos relacionamentos e a necessidade de se relacionar. Tudo isso parece ter uma solução quando é lançado um sistema operacional que, por meio de inteligência artificial tem a capacidade de se relacionar com um ser humano de forma personalizada e muito real.
Mas o que vivemos nos ambientes online, não é real? Não somos todos matéria? (Como provoca a própria personagem Samantha, interpretada por Scarlett Johansson).
Esses são apenas alguns dos fios condutores do filme Her, dirigido por Spike Jonze e que além de Johansson, tem como ator principal Joaquin Phoenix, interpretando Theodor. Os dois mantém um relacionamento afetivo, e não são os únicos.
Aliás, nos momentos em que mais pessoas aparecem no filme, elas não interagem entre si, mas com seus próprios sistemas operacionais, afinal eles são perfeitos e desenvolvidos especialmente para cada pessoa, por meio do cruzamento de inúmeras informações.
Mas mesmo uma relação com um sistema operacional que parece perfeito encontra seus desafios. E assim, as questões do real se projetam no virtual (ou vice-versa?)
Comunicação, carinho e afeto. Talvez até mais do que pão e água, é que carecemos e tem se tornado escasso para muita gente e tudo isso (e claro, mais), tá no nosso papo no Clube do Filme
Então vem com a gente que rolou altas filosofias (e baixas também)
Produção: Michel Martins, Gabriele Welter e Alan Castaman
Edição: Michel Martins