Olá, pessoal,
As recentes enchentes no Rio Grande do Sul colocaram em xeque a alcunha auto-intitulada de Porto Alegre como “a capital da inovação”. Enquanto o pessoal da tecnologia e da inteligência artificial criava “apps” e fazia “brainstorms”, quem realmente botou a mão na massa foram voluntários e profissionais de áreas bem menos… inovadoras. O que nos leva à pergunta: de que mesmo vale tanto palavreado técnico quando ele não é revertido em ações práticas? Qual a função de tanto “tech” quando o mais útil foram as mãos em carne e osso que resgataram pessoas ilhadas e estenderam um prato de comida nos abrigos? Tecnologia sem pensamento tem algum utilidade? É muito “creator” e muito pouca criatividade…
Enquanto isso, na internet, um casal de subcelebridades criou um perfil de rede social para o seu filho ainda nem nascido. Sim, um perfil de Instagram para um feto. Isso faz sentido? Será que é ético expor a - ainda nem - vida de alguém em troca de engajamento e visibilidade? Será que não estamos, todos nós, tornando a nossa intimidade uma mercadoria, fazendo de nossa existência uma grande “publi”?
Neste episódio, Luciano e Thai falam sobre tecnologia sem pensamento e sobre pessoas como produtos.
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O "Na sala de espera" é apresentado por Luciano Mattuella (@lucianomattuella) e Thai Paschoal (@thaipaschoal). A produção de som é realizada por Paulo Pereira (@cademeudiscovoador) e a identidade visual por Honeybe Brand (@honeybebrand).