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O museu Casa Guilherme de Almeida vai abrir um espaço contínuo para abordagem de temáticas indígenas em parceria com coletivos e lideranças da etnia Guarani-Mbya. Trata-se de um eixo de programação a cargo do Centro de Estudos de Tradução Literária.


A primeira atividade, já nesta quarta (13), será uma mesa redonda sobre o tema “Transfluências: saberes ancestrais em vozes femininas”. O encontro tem como foco os desafios da interculturalidade e questões de gênero, bem como a tradução e circulação de valores ancestrais em sociedades capitalistas. Participam Márcia Kambeba, da etnia Kambeba, geógrafa, escritora literomusical e a primeira indígena na Prefeitura de Belém, no cargo da Ouvidoria Geral da cidade; Sandra Benites, descendente do povo Guarani Nhandeva, antropóloga, professora e primeira curadora indígena no MASP; e Evelyn Schuler Zea, antropóloga e professora dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e em Estudos da Tradução da UFSC. O encontro online começa às 19h, no canal de youtube do museu.


Segundo a coordenadora do Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida, Simone Homem de Mello, o objetivo da programação é ampliar o conhecimento e a reflexão sobre cultura, ancestralidade e aspectos linguísticos do povo Guarani. A Casa Guilherme de Almeida fica na Rua Macapá, 187, em Perdizes.


O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.