A ascensão de grupos e lideranças políticas de extrema-direita no poder tem um impacto negativo nos esforços dos países para conter a mudança do clima.
De acordo com um estudo publicado por pesquisadores britânicos, a presença de partidos populistas de direita no parlamento e no governo resultou em uma redução média de 25% nesse índice, refletindo um enfraquecimento de compromissos e políticas associadas a clima nesses países.
Esse foi o assunto destacado pelo jornalista Mario Augusto, em sua coluna no Estação Cultura desta terça-feira (19). O especialista em direito ambiental destacou que, segundo o estudo, os partidos de extrema-direita apresentam uma postura negacionista em relação a ciência.
Para tal conclusão, a pesquisa analisou a situação de 25 países da OCDE ao longo de mais de uma década por meio de um índice de política climática.
Mario Augusto associa o estudo com a situação brasileira. Segundo ele, o governo Bolsonaro ganhou destaque internacional promover “um verdadeiro desmonte da política ambiental do país".
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