“Guto Lacaz: cheque mate” explora o caráter multimídia
do artista paulistano, conhecido por suas instalações, performances e transformação de objetos do dia-a-dia em obras de arte. A exposição que abre nesta quinta (1º) ocupa três pisos expositivos do Itaú Cultural, criando um panorama da vasta e diversificada produção de Guto Lacaz desde os anos 1970. São objetos singulares, dispositivos engenhosos e incomuns, vídeos de performances inusitadas, peças com trocadilhos e jogos de palavras.
Formado em Arquitetura e Eletrônica Industrial pela Universidade de São Paulo, Guto Lacaz optou por “esse negócio de ser artista” e criou o que chama de “convivência lúdica com os objetos”. O seu processo de criação é um dos focos da mostra, que tem curadoria de Kiko Farkas e Rico Lins. Eles reuniram elementos do ateliê de Guto Lacaz, como caderninhos, blocos de anotações, fotos e memórias, em uma camada de paredes circulares. É o espaço HD (Hard Disk), como o próprio Guto Lacaz denomina o local onde armazena materiais e peças do acervo.
