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“A flexibilidade cognitiva é, em resumo, a capacidade de acompanhar as mudanças, aquelas coisas que podem mudar todo o nosso planejamento. Autistas, em boa parte dos casos, precisam de previsibilidade, de uma vida com regras, com estruturas. E mudar pode ser extremamente desafiador.
O termo “função executiva” é utilizado para falar de todas as habilidades que têm a ver com a cognição das pessoas. As funções executivas no autismo, no entanto, são muito afetadas. Muitas pessoas que estão no espectro têm algum comprometimento nessas funções, ou seja, alguns déficits.
Por conta desses déficits, os autistas, muitas vezes, não conseguem executar coisas simples como tomar banho, limpar o quarto, entre outras coisas. O que, para as pessoas neurotípicas, parece algo tão fácil, para os autistas pode ser até mesmo impossível. Para alguns autistas, inclusive, os déficits nas funções executivas chegam a ser mais evidentes do que os problemas sociais.
Clinicamente falando, as funções executivas são todos os processos cognitivos que nos ajudam a combinar nossos pensamentos com as nossas ações.”