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Vamos pensar e praticar durante a semana o que aprendemos na EBD.

Lição 12(27.03.22).
Quem é Deus?
(João 4:8)
• A maior questão humana é saber quem somos e quem é Deus (na prática é a mesma questão).

• Eu gosto de começar a pensar Deus a partir da sua própria apresentação: "Eu Sou o que sou" (Ex.3:14). Então DEUS apenas é. Sendo bem rigoroso com os termos ELE É o Único que É. O resto de nós "somos Nele" ou estamos sendo Nele.

• Ele também se apresenta como:
1. Espírito (João 4:24);
2. Luz (I João 1:15);
3. Amor (I João 4:8);
4. Único Senhor (Mc.12:19);
5. Pessoa, possuidor de imagem e semelhança (identidade moral e espiritual - Gn.1:27).

• Deus se apresenta de outras formas na natureza criada, na história e na vida que flui em tudo o que tem fôlego. Isso é algo imensurável, grandioso demais para podermos dar conta de sua totalidade.

• O problema está quando tentamos mensurar isso, definir, capiturar o Eterno, o Absoluto em nossa mente. Por isso a melhor conceituação de Deus é DEUS É. Ele não foi uma coisa antes, é outra coisa hoje e será diferente no futuro. Ele apenas É, ontem, hoje e amanhã. Mas, o nosso conceito sobre ELE, isso sim muda.

• Nossas referências para construir o conceito de Deus são históricas (há mudanças e continuidades). Cada cultura, dentro do seu momento e contexto histórico vai enxergar O Absoluto de um jeito, relacionar com suas experiências e construir sua "ideia" sobre Deus.
• Em linhas gerais temos, 3 modelos (estruturas de pensamento) para considerar Deus:
1. Modelo mítico - o mito foi muito usado na cultura anterior à Moisés para explicar a forma como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó se apresentou. Aqui as explicações tem uma forma de sagas, epopeias, cosmogonias, com uma forte carga simbólica;
2. Modelo dogmático (religioso) - os dogmas são fórmulas construídas para explicar as coisas relacionadas à nossa existência. Diferente do mito, o dogma tem uma lógica mais inteligível que alcança uma ideia sem recorrer à mitificação da realidade.
3. Modelo filosófico - as reflexões de filosóficas, principalmente de Platão e Aristóteles, contribuíram muito para a formação do conceito de Deus Único e Universal (na EBD+ iremos tratar isso melhor). Resumidamente, poderíamos dizer que os modelos filosóficos deram uma racionalidade à fé e ao conceito de Deus.

• Estes três modelos de organização do pensamento na verdade são "formas" que a humanidade usa para se comunicar. No fundo no fundo são apenas linguagens.

• Aqui temos um segundo problema: a Ciência hoje é a fórmula hegemônica com que nossa sociedade lê o mundo. A questão é que a Ciência não pressupõe a existência de UM ABSOLUTO. O mito e a Filosofia (mais clássica) considera O ABSOLUTO é fundental para a construção de modelos de visão de mundo.

• Aqui podemos entrar na questão do ateísmo. Não se trata de discutir apenas se Deus existe ou não, mas sobre a real necessidade de pensar a vida em termos transcendentes e absolutos. Um ateu não está preocupado com provar a não existência de Deus. Na verdade, sua crítica é com uma visão de mundo que foge da realidade natural (imanente).

• Portanto, quando estamos consciente disso, poderíamos abrir mão de tentar provar a existência de Deus (pois nem Ele se preocupa tanto com provar sua existência) e partir para cumprir aquilo que Deus faz em Jesus:
1. Ser cheio do Espírito (frutos e dons)
2. Tornar Deus Encarnado (imanente, real, Cristo vivendo em nós")
3. Refletir a luz de Cristo;
4. Viver em amor ágape;
5. Ter Deus como Único Senhor (servindo a Ele, quando servimos ao próximo);
6. Ser pessoa, imagem e semelhança de Deus (em moralidade e espiritualidade )

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