A EXPANSÃO DA CHEGADA (ANÔNIMA E ESPONTÂNEA)
• O Evangelho sai de Jerusalém, se espalha pela Judéia, chega à Samaria. Agora vemos:
• 11:19 Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição desencadeada com a morte de Estêvão chegaram até à Fenícia, Chipre e Antioquia, anunciando a mensagem apenas aos judeus.
• Logo depois Lucas descreve: 11:20 Alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a falar também aos gregos, contando-lhes as boas novas a respeito do Senhor Jesus.
• Quem eram estes cipriotas (de Chipre) e cireneus (de Sirene) que levaram a Mensagem à Antioquia? Lucas não pesquisou sobre eles. Isso revela que nem só de Pedro, Paulo e Barnabé se faz uma evangelização
• Lucas demostra (11:20) que a decisão de falar também aos gentios foi algo espontâneo, não houve uma deliberação das lideranças da Igreja para isso
A EXPANSÃO DA CONSOLIDAÇÃO (PERSONIFICADA E PLANEJADA)
• 11:22 Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé a Antioquia.
• 11:25 Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo 11:26 e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos.
• Lucas parece demostrar que mesmo sem ser uma intenção inicial anunciar o Evangelhos aos gentios, quando eles são convencidos de que essa é a Vontade de Deus algo é planejado para consolidar o que inicialmente foi espontâneo.
• Além disso, para a tradição da Igreja, associar o trabalho à Paulo também é uma dos objetivos secundário da obra escrita apor Lucas.
EXPENSÃO DE MÃOS DADAS COM A COOPERAÇÃO
• 11:29 Os discípulos, cada um segundo as suas possibilidades, decidiram providenciar ajuda para os irmãos que viviam na Judéia. 11:30 E o fizeram, enviando suas ofertas aos presbíteros pelas mãos de Barnabé e Saulo.
• Diante de uma grande fome, a Igreja decide ajudar os irmãos da Judeia. Lucas nos demostra que a Evangelização não é uma ação isolada da realidade vivenciada pela Igreja. Evangelizar não pode servir de desculpas para o não cuidado com as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que formam a Igreja. Evangelização e cooperação andam de mãos dadas.
EXPANSÃO E OPOSIÇÃO
12:1 Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los,
2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João.
3 Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro, durante a festa dos pães sem fermento.
4 Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa.
• A Igreja não agrada aos poderes vigentes. Isso precisa ficar muito bem entendido.
Eles não tinham qualquer pretensão de subverter a ordem vigente e assumir o poder, seja ele religioso, seja ele estatal;
Eles não estavam preocupados em iniciar uma batalha política, mts menos militar contra os poderes instituídos
A busca era apenas cumprir Mt.28:19-20; aplicando isso em função de At.1:8;
• 12:2 e mandou matar à espada Tiago, irmão de João.
• 12:5 Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele.
• 12:11 Então Pedro caiu em si e disse: "Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava".
• Tiago morto e Pedro liberto da prisão não parecia ser um problema que precisasse de ser explicado. A pergunta não é por que Deus deixa alguns morrerem enquanto outros permanecem vivos? A pergunta mais importante é: por que essa aparente injustiça nos incomoda?
• Talvez precisemos de mais convicção sobre o que Deus está fazendo em nós e através de nós, porque às vezes parece que nossa fé está muita mais preocupada com o que vai acontecer conosco no futuro, nem todos são Pedro, Paulo, Barnabé, a maioria são os anônimos de Chipre e