EBD.PLUS.T4.Ep.9. Lições 14 e 15 (Levar as cargas e Hospitalidade)
Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.
Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.
Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém,
pois cada um deverá levar a própria carga.
Gálatas 6:1-5
• Há os pesos que carregamos. Eles são frutos nossas responsabilidades, escolhas, erros e acertos.
• Ser Igreja, fazer parte de um corpo, o congregar deve ser um espaço de compartilhar nossos fardos, mas sem abrir mão de carregar minha própria carga.
• Igreja é lugar de restauração com mansidão – o pecado traz um peso à vida das pessoas sim, mas ao encontrar um lugar de acolhimento, ela deve ensinar a cada um de nós que os fardos podem ser compartilhados, mas cada um tem sua carga.
• A Igreja é lugar de levar os fardos uns dos outros ¬– a nossa percepção deve sempre estar alinhada com a de Cristo. O Salvador discernia os corações porque ele consegue ouvir a alma das pessoas. Nós costumamos ouvir o que o nosso coração diz sobre a situações que as pessoas enfrentam. Por isso, na maioria das vezes julgamos ao invés de levar o fardo.
• A Igreja é lugar de ensinar cada um a levar sua própria carga ¬– quando Zaqueu se converte, ele tem a atitude de assumir a consequência de seus atos passados. Aderir ao Evangelho não significa estar de boa diante do que se fez. O poder de Deus para a Salvação nos dá revestimento para enfrentar nossa escuridão de frente e reagir a ela.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e sóbrios; dediquem-se à oração.
Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.
Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.
Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.
1 Pedro 4:7-10
• Minha tendência é pensar a hospitalidade como algo além de receber a pessoa estranha em minha casa, mas recebê-la em minha vida.
• No contexto da Igreja do primeiro século a hospitalidade era um meio para a expandir o Evangelho através do cuidado com as pessoas.
• Nos nossos dias, contextualizando, poderíamos pensar a hospitalidade a partir da noção de acolhimento dos estranhos. A cultura do acolhimento pode estar sustentada por essas orientações de Pedro: ser criterioso, sóbrio e dedicado à oração; exercendo o dom para servir. Mas, o que realmente é o FUNDAMENTO é o amar sinceramente uns aos outros.
• O maior medo de ser hospitaleiro, de permitir que alguém faça parte de nossa vida, é o risco de perder algo importante, se decepcionar, ser agredido, etc. Sim esse risco é real. Mas, como saber? Certamente precisamos ser prudentes.
• É no acolhimento que muitas barreiras são quebradas, inclusive espirituais. Podemos até perceber a intenção maligna nas pessoas, mas existe algo mais forte do que o medo, o amor.
• Neste contexto, nossa igreja quer ser acolhedora, um lugar onde eu possa compartilhar meus fardos, aprender a carregar minhas cargas, de tal forma que sejamos um lugar de acolhida, restauração e mansidão.