Listen

Description

Ter um discipulador na caminhada cristã é algo fundamental, pois somos seres dialógicos, ou seja, somos constituídos pelo o outro. Muitas vezes a ênfase que damos à vida individual nos atrapalha de encontrar completude. Vimos que na trajetória de Paulo
• Foi alcançado por Ananias (At.9:15-16)
• Foi acolhido por Barnabé (At. 9:37)
• Foi cuidado pelos discípulos (At. 9:23-26; 28-30)
• Foi Preparado: 3anos no deserto (Gl.1:15-18) e uns 14 anos na Síria e Cilícia (Gl.1:21-24).
QUEM PODE SER DISCIPULADOR? Quem tem o foco na construção de relacionamentos, porque discipulado não é doutrinação, mas interação, no relacionamento. Este relacionamento centrado em Cristo é UMA RELAÇÃO DE:
• FILIAÇÃO na FÉ – (I Tm.1:2,1:18; II Tm.1:2,2:1) Paulo vê Timóteo como seu FILHO NA FÉ – mas não se impõe como seu PAI ESPIRITUAL (Isso não existe); no máximo PAI NA FÉ, mas isso era como Timóteo.
• AMOR de entrega como em I Jo.3:16 – (IITm.1:2) o pastoreio de Jesus não de lutar com o lobo, mas de dar a sua vida pela ovelha (isso deveria ser NOSSO FUNDAMENTALISMO); Paulo considerava seu discípulo, não apenas um filho, mas um FILHO AMADO.
• INTERCESSÃO constante – (II Tm.1:3)Paulo orava pelo seu filho na fé. Não é orar porque está no roteiro do discipulador, mas porque há um vínculo de filiação e amor.
• ENSINO pelo exemplo e pela Palavra – (II Tm.3:10-11) Paulo se colocava como exemplo de doutrina, intenção, fé, paciência, amor, perseverança, perseguições e aflições – para que Timóteo vise na vida de Paulo como o Senhor o tinha livrado e sustentado. (autoridade se constrói pelo respeito x autoritarismo pelo o medo)