O discipulado nos moldes de Jesus não é:
· Ensinar doutrinas, dogmas e comportamentos;
· Catequisar religiosamente;
· Não é um método
· Centrado no discipulador (eu não tenho discípulo)
· Ensinar a Crer
O discipulado nos moldes de Jesus é:
· Contínuo
· Comunitário
· Relacionamento (vida na vida)
· Centrado em Cristo (fazemos discípulos de Cristo)
· Ensinar a fé e obediência
Discipulador cristão:
· Aponta para o Cristo
· Alia experiência com conhecimento bíblico
· Também é um discípulo
· Discipula no corpo (está envolvido na Igreja e envolve o discípulo na Igreja)
Discípulo cristão
· É discípulo da Palavra (da Lei e de Cristo)
· É discípulo no Caminho – é na vida, na encarnação;
Vivemos uma cultura, uma mentalidade discipuladora quando seguimos orientados por um conjunto de princípios e valores relacionais, centrados no amor, na reconciliação e na comunhão.
O discipulado para a maioria dos cristãos se transformou em uma metodologia de adesão e engajamento, muito mais orientada por técnicas de maketing e de gestão de pessoas do universo corporativo, muito mais preocupada com engajamento, metas, eficiência e eficácia. Os discípulos de Jesus seguem o Cristo no Caminho, na Vida e na Verdade de sua existência, ou seja, na encarnação do Evangelho no nosso dia a dia. Por isso, não é apenas saber, compreender, explicar com palavras, discipulado é essencialmente andar junto exortando incentivando mutualmente ao amor e às boas obras, sem abandonar o reunir como Igreja (Hebreus 10:24-25).
Na lição da próxima semana temos um texto bem resumido e objetivo, mas que levanta em nós muitas questões, seria muito proveitoso discutirmos sobre até que ponto nossa igreja é discipuladora? O que falta? Por que nossa tendência é culpar e cobrar os outros, principalmente a liderança? Como relacionar este tema Discipulado com os outros dois que já estudamos (Crescimento e Oração)?
Precisamos fazer essas e outras reflexões e trazer isso para “o que estamos fazendo”. Nós temos encontros de oração, de crescimento bíblico que não são prioridades na vida de grande parte da Igreja. Minha pergunta é: por quê? Geralmente a resposta cai no lance da metodologia, do interesse, da forma, etc. Mas, também tem muito a ver com a falta de uma cultura discipuladora na Igreja. A Igreja discipuladora funciona apenas quando conseguimos ir além do ativismo das programações e eventos oferecidos. Cultura discipuladora é vida na vida é ver nossas divergências e diferenças e ainda assim procurar manter a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef. 4:3). Por isso, não adianta muito implementar a melhor de todas as metodologias sem nos atentarmos para o que realmente é o discipulado.
Poderíamos ter uma participação muito maior da Igreja em nossos encontros de oração e estudo bíblico, poderíamos ter estratégias mais elaboradas e atrativas. Concordo e estamos trabalhando nisso também. Porém, que tal buscarmos solidificar em nossos corações e mentes o que já estudamos este ano:
Crescimento bíblico, mútuo e vivo;
O buscar a Deus em oração;
e agora vivenciando uma igreja envolvida com vidas e nas vidas através do discipulado?
VAMOS LÁ!! IDE.