Os descendentes de Noé tentaram, segundo rezam as Escrituras, erguer uma torre cujo ápice atingisse os paramos celestes.
Teriam, com isso, realizado arrojada empresa que lhes traria, certamente, notoriedade e glória. Demais, resolveriam, de vez, o problema do destino, penetrando os arcanos da imortalidade que, segundo supunham, estariam alojados pouco além das nuvens. Conquistado por esse processo o seio de Abraão, eles teriam burlado as leis reveladas pelos profetas, leis austeras que impunham sérias restrições à expansão do egoísmo e prescreviam severa norma de conduta.