Querido professor
Olá, hoje sexta-feira, 12 de novembro de 2021 e eu sou Fabíola Chaguri. Esse é mais um podcast e você está convidado a contribuir com sugestões de pautas, através do meu whatsapp 11 989422552 ou me acompanhar pelo Telegram. Também tenho um canal no YouTube - Fabíola Chaguri, com esse e outros temas.
Querido professor:
Ser professor significa em primeira análise, aquele que transmite conhecimento. A profissão mãe de todas as outras profissões.
Eu fico estarrecida quando eu vejo um professor esquerdista / progressista – seja lá qual for o nome. O comunismo (ideologia mãe de todas as outras nomenclaturas), para que ele subsista, ataca os fundamentos naturais do ser humano - em princípio Deus, em segundo a família.
Para que o comunismo esteja enraizado socialmente a escola foi instrumentalizada para ser um dos principais agentes de disseminação dessa ideia coletivista. Eu gostaria neste momento de ter um embasamento teórico mais aprofundado, entretanto sei que a revolução industrial colaborou para que pais saíssem das suas estruturas familiares para trabalharem nas indústrias – deixando seus próprios pequenos negócios e suas lavouras, que eram passadas aos seus filhos, para serem empregados de poucos que tinham seus negócios prosperados enquanto suas famílias eram depauperadas. Até que as mães também precisaram trabalhar fora para complementar a renda e impulsionadas por movimentos feministas, as crianças foram entregues aos cuidados da escola, que se encarregaram de transmitir quase tudo as crianças. Valores, crenças – daí pra frente, o Deus Estado é quem decide como será essa formação, e não mais os pais.
Hoje, muitas crianças chegam as escolas vindas de lares com inúmeros problemas, o que reflete diretamente na aprendizagem, e é um problema que recai sobre a própria escola, sobre o professor, tamanha quantidade de atribuições que a escola se deu. Problemas familiares, problemas nutricionais, problemas da comunidade, tudo recai sobre a escola. O papel único e essencial do professor, que é a transmissão do conhecimento (seja técnico, teórico, etc), não é efetivamente feito. Não tem investimento financeiro que consiga corrigir esse problema, porque não é um problema financeiro, é um problema de fundamento.
O professor que vislumbra somente este modelo, está defendo um substituto da unidade familiar, o que nunca será possível, já que dentro da sua família você é um membro e na escola você faz parte do coletivo.
Espero que nessa minha visão você consiga reavaliar a importância do trabalho passado de pai para filho / o trabalho do marceneiro, o trabalho do pedreiro, do eletricista, do contador, do escritor, do músico, que estão tão desvalorizadas e que fizeram parte do sustento de muitas famílias. As que dependem de cursos profissionalizantes, pós graduações são igualmente importantes, mas enquanto a escola se volta a resolver problemas sociais a elevação do nível de desenvolvimento humano fica prejudicado.
Hoje o indivíduo cai num fluxo de trabalho perverso em que sua ambição profissional e intelectual se resume a ser funcionário de alguém pensando no seu conforto e bem-estar imediato sem se preocupar com o legado que deixará aos seus filhos.
Penso que é preciso voltar esse olhar pra dentro de nossas casas. Peço que o professor que ouvir esse podcast reflita muito porque a essência da sua profissão está absolutamente perdida enquanto ele tá preocupado em ações coletivistas.
Você pode não concordar com o que eu digo, mas não pode dizer que estou mentindo.
Um abraço e até o próximo!