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Em que momento um sujeito é capturado pela psicanálise? Neste primeiro bloco, Ligia conta sobre como uma questão pessoal, na intersecção com o social e com a teoria, transforma-se em produção de conhecimento. A psicanalista também fala sobre o início da sua trajetória profissional e sobre o papel da clínica no seu percurso acadêmico.

No segundo bloco, Ligia relata o encontro com autores não tradicionais do campo psicanalítico e com as reflexões decorrentes dessas descobertas para a direção da clínica. A aproximação entre a psicanálise e as questões de gênero é abordada de maneira mais detalhada quando Lígia fala das suas pesquisas, levantando nuances polêmicas da obra de Freud.

No terceiro e último bloco da entrevista, a pesquisadora destaca o interesse na leitura de autoras mulheres, tanto as psicanalistas como as que atuam em outras áreas do conhecimento, como, por exemplo, no movimento feminista; ainda questiona o status quo que opera no campo psicanalítico e o lugar de produção da mulher na psicanálise.

*Ligia Durski é psicanalista, Doutora em Psicologia pela USP, pesquisadora do laboratório de estudos de gênero GILDA (Grupo de pesquisa interdisciplinar em linguagem, diferença e subjetivação) e autora de ‘Dimensão sensível: a possibilidade de encontro entre analista e analisante’.