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Atualmente, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%. Juntos, formam a sigla NPK, tão utilizada no meio rural. Dentre as culturas que mais demandam o uso de fertilizantes estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar, somando mais de 73% do consumo nacional. No entanto, praticamente todos os cultivos necessitam de adubação química.
Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores. Essa dependência crescente deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes.
Como estratégia para reduzir a dependência brasileira, o Governo Federal lançou em 11/03/2022 o Plano Nacional de Fertilizantes, que será executado nos próximos 28 anos (até 2050), com base em importantes diretrizes:
Governança (Comissão Nacional de Fertilizantes, representada por produtores, indústria, Embrapa e Governo)
Sustentabilidade
Inovação
Segurança Jurídica
Capacitação profissional