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QUARTA-FEIRA XI DO TEMPO COMUM - Pe.Cristóvão svd- evangelho: Mt 6,1-6.16-18: E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.

O Evangelho de hoje segue nos ensinando sobre a generosidade. Não só temos que dar, mas temos que saber dar.
Não só devemos acreditar, mas estabelecer uma intimidade verdadeira com Deus. Essa intimidade valida nossas ações.

Isto nos faz lembrar de uma frase que atribuem a São Vicente de Paulo “fazer o bem não é difícil, difícil é fazer bem o bem.

Já sabemos que no mundo de hoje, no meio de tanta corrupção, de gente aproveitando-se dos outros, ser bom é uma tarefa para santo mesmo.
Apresentadores de tvs que expõem pessoas simples prometendo uma vida nova, para elas em troca de fazer o povo chorar com sua grande ação, e às vezes não passa de um novo penteado.
Charlatões que obrigam as pessoas acreditarem em seus milagres em igrejas de televisão, só para provarem que Deus está ali e em nenhum lugar mais. Mas seu Deus é o dinheiro e fama.
Ainda existem pessoas nesse século que por um par de sandálias de dedo, põe a mão no fogo pelo político que lhe visita a cada 4 anos para trocar o chinelo, porque aquele que ela recebeu, já deve está com prego segurando a correia.
Ainda tem gente que pega o celular e diz grava isso: eu vou postar minha boa ação no face. E faz um drama com a situação das pessoas. E recebe um montão de likes. Vai pra rua, da um sanduíche, uma sopa e a vida daquelas pessoas segue igual.
Gente o que Jesús propõe hoje no evangelho é muito simples. Que não sejamos hipócritas.
Que o que fazemos de bem, não seja motivos para engrandecer a nós mesmos.
Recordemos o que ele disse: quem quiser ser o primeiro que seja o último; o mais importante, o que serve, o maior, seja como uma criança.
Não esqueçamos que o texto de hoje é também uma crítica ao sistema religioso do seu tempo, onde tudo era ritual e preceito. Na na vida tudo era ao contrário.
O fundo o evangelho nos convida a resgatar nossa capacidade de sofrer pelos outros e de estender a mão para levantar o caído, sem querer condicioná-lo as nossas exigências.
Fazer o bem é um ato natural, que sai da nossa essência humana. Querer tirar proveito de cada ação que fazemos pelos outros é incompatível com nossa condição de cristãos.