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Pe.Cristóvão svd. hoje quero começar esta reflexão falando sobre a primeira leitura, do livro de Jeremias, que diz: Jeremias 20,10-13: O Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro.
A oração de Jeremias denuncia a situação de perseguição na qual o profeta assinala a maldade e a infidelidade do povo. Ao mesmo tempo é uma declaração da confiança e a segurança em Deus. Jeremias anuncia a esperança para quem se converte de coração.

No evangelho hoje, Jo 10,31-42: conhecemos o tumulto que se formou ao redor de Jesus, depois que ele falou abertamente quem era ele para os judeus.

Também Jesus, assim como Jeremias, tem que enfrentar seus adversários. A tensão com eles vai crescendo a ponto de querer lapidar Jesus por “blasfemo”. A ele foram atribuídas faculdades que só pertencem a Deus. Contudo, Jesus continua a confrontá-los: por qual das suas obras ou suas palavras vão apedrejá-lo?

Ele convida a examinar se o que ele faz não é vontade de Deus. Sem dúvida que o confronto com as autoridades religiosas é porque Jesus com suas palavras e seu testemunho desmascarou a manipulação religiosa e a exploração econômica a que foi submetido o povo numa parceria espúria com o império Romano.

Nesse contexto e pandemia, no Brasil temos a sensação de que pararem que morrer, para uma grande parcela da população é algo aceitável pelo governo, pois é mais barato enterrar pessoas do que cuidar da saúde deles.

Quem se atreve a fazer esta realidade visível, sofre todo tipo de perseguição. Não adianta apenas acusar o governo pela falta de preocupação com a vida, mas é preciso saber quem escolher para governar o país. Porque não só uma vez na historia, pagamos o preço pelas escolhas que fazemos.

Perdoai, ó Deus, nós vos pedimos, as culpas do vosso povo. E, na vossa bondade, desfazei os laços dos pecados que em nossa fraqueza cometemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.