Quando pensamos no rock nacional, de pronto nos vêm à cabeça nomes seminais como os de Roberto Carlos, Os Mutantes, Raul Seixas, Cazuza, entre tantos outros. No entanto, grupos como Ave Sangria, Som Imaginário e Módulo 1000, cujos repertórios são tão ricos em termos de criatividade e inovação sonora quanto o dos gigantes anteriormente mencionados, acabaram exilados em recôncavos obscuros da memória, onde permaneceram inexplorados e intocados por décadas. São inúmeros os motivos que levaram a esse infeliz exílio — e na maioria das vezes tão enigmáticos quanto as histórias das próprias bandas. Censura, auto-sabotagem, brigas internas e mortes trágicas e prematuras, abreviaram as vidas de muitos músicos e grupos brasileiros de rock ao longo dos anos.
Damião Experiença - “Eu Gosto de Apanhar de Mulher” (1992)
Uma das figuras mais controversas e emblemáticas da música brasileira contemporânea, Damião Experiença. Ativo desde 1971, quando lançou de maneira independente o primeiro álbum, Planeta Lamma, Experiença é um dos precursores do movimento punk no Brasil. Desde o lançamento do último trabalho, em 1992, o músico baiano vive recluso em um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro.
Marco Antônio Araújo - “Panorâmicas” (1980)
Marco Antônio Araújo teve a vida abreviada prematuramente aos 37 anos, vítima de um aneurisma cerebral. Araújo conta com uma discografia de quatro discos lançados entre 1980 e 1985, além de uma coletânea. Embora permaneça praticamente ignorado.
O Peso - “Não Sei de Nada” (1974)
Um dos pioneiros do hard rock brasileiro, O Peso surgiu em 1972, no Rio de Janeiro.
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