Todos nós precisamos de algo que nos dê esperança, pois vivemos muitas situações difíceis: os homens estão cada vez mais se tornando amantes de si mesmos, os pais estão traindo os filhos e vice-versa, e tantas outras questões que nos assegura de que, assim como foi no tempo de Noé, será também nesses dias que antecedem a vinda do Filho do homem. (Gn 8:6-12)
No cenário descrito, extrai-se metaforicamente dois tipos de pessoas:
O corvo: tipifica aquele que embora já tenha provado da presença de Deus, escolheu deixar a igreja para viver mundanamente.
A pomba: aponta para aquele que deixa a igreja, mas logo retorna, pois ao se ver no mundo e em meio às suas ilusões, percebe que esse não é mais o seu lugar.
Também podemos encontrar essas duas analogias:
A arca: representa Cristo.
O mundo fora da arca: onde reina o espírito de morte.
Metaforicamente, águas estranhas também emergiram nesse tempo que vivemos, o inesperado aconteceu e nos abateu. No entanto, ainda que em meio às adversidades, não devemos negociar os nossos princípios, nos associar a pessoas com um comportamento semelhante aos corvos, que se alimentam de carne podre, nem tampouco deixar a arca, que é Cristo pois há morte fora dEle.
Por mais difícil que seja a situação em que nos encontramos, o nosso amigo Espírito Santo deseja nos guiar e fazer de nós morada. Ele é sabedor de todas as coisas, permaneçamos firmes, porque o Senhor dará sinais ao seu povo assim como fez com Noé, que recebeu uma chave de esperança ao colher do bico daquela pomba um galho de oliveira (Gn. 8:11), indicando que as águas do dilúvio estavam finalmente baixando.
‘’Pois tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.” (Rm 15.4)
Nós precisamos aprender a esperar com paciência no Senhor, como o salmista nos diz em Salmos 40:1, pois existe um lugar onde podemos ancorar as nossas aflições, questões, dúvidas e fobias. A despeito de qualquer adversidade, Ele tem um refúgio seguro para habitarmos.
Devemos confiar Somente em Cristo, o nosso mestre e Senhor. Permaneçamos firmes na igreja, que é o nosso local de refúgio quando as muitas águas sobem. Devemos manter uma conduta reta diante do Pai, sem nos associarmos aos corvos, permanecendo, então, em santidade como a Palavra nos ensina!