Quantas vezes já estivemos diante de uma decisão e procuramos fugir da responsabilidade que nos foi dada? Quantas vezes, buscando a aprovação de homens, lavamos as nossas mãos e renunciamos a Cristo?
Em determinados momentos, encontramo-nos como Pôncio Pilatos: fugindo da responsabilidade que nos foi destinada. Pilatos tinha uma decisão, condenar ou inocentar Jesus. No entanto, ele buscava manter sua posição diante do povo e ao mesmo tempo se ver livre do sangue de Cristo.
Da mesma maneira, podemos também ser provados ao longo da nossa caminhada.
Muitas vezes, enfrentamos decisões que vão diretamente ao encontro dos desejos do nosso coração, fazendo com que procuremos rotas de fuga a fim de nos desviarmos do que Deus tem preparado para as nossas vidas.
Nós passamos a responsabilidade que nos foi destinada para outras pessoas, mesmo sabendo qual sentença devemos tomar. Endurecemos o nosso coração e voltamos os nossos olhos para as paixões deste século.
Pilatos sabia a decisão que deveria proceder, mas traçou estratégias para fugir do que a ele estava destinado:
1º) Transferiu a responsabilidade da sentença para Herodes (Lucas 23:7);
2º) Tentou meias-medidas: Mandou açoitar Jesus e depois solta-lo (Lucas 23:16);
3º) Buscou soltar Jesus com propositura errada: O igualando a um assassino (Mateus 27:15-17);
4º) Pilatos lavou as mãos simbolizando sua inocência do sangue de Jesus (Mateus 27:24).
O Senhor nos chama para assumirmos as nossas responsabilidades. O clamor da nossa alma não pode prevalecer sobre as nossas vidas, devemos nos dedicar somente a Ele (Mateus 6:24), considerando todas as paixões oferecidas por este mundo como esterco (Filipenses 3:7-11). Se abrace com o Messias! Não faça como Pilatos! Não abra mão do autor e consumador da sua fé!