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Vivemos nos dias atuais dentro de uma sociedade pervertida e imoral, onde o sagrado tem sido desrespeitado, e o profano normalizado até mesmo dentro das igrejas. Devido a esse caos social, o cristão que deseja viver de fato o Evangelho em essência, tem travado guerras constantes para se desvencilhar daquilo que induz sua humanidade caída às práticas pecaminosas.

Todo indivíduo tem suas limitações e fraquezas, e muitos de nós passamos a vida tentando encobrir os erros provenientes do lado obscuro do nosso ser, o que por vezes nos leva a andarmos pela vida como cegos espirituais. Sem Jesus, permanecemos sentados na cadeira dos réus, contaminados pelo pecado, levados pela miséria, e corrompidos pelo sistema mundano (Fl 3:13-14).

A lei do pecado está diretamente interligada à nossa natureza adâmica, e essa legalidade tem o poder de causar nossa morte espiritual e nos roubar a promessa de vida abundante e eterna. Ao se deparar com essa verdade, o Apóstolo Paulo, em Romanos 7:18-24, decide se posicionar diante de Deus como homem miserável e fraco, submetendo as suas vontades ao senhorio de Jesus Cristo, para que com isso a graça genuína e salvífica o alcançasse. Ao meditarmos nessa atitude de Paulo, podemos observar que, para alcançarmos libertação, é necessário nos livrarmos das figuras de desculpas e vergonhas; reconhecermos perante o Senhor as nossas transgressões; e nos achegarmos a Ele com vestes de humilhação para que a Sua misericórdia nos purifique de toda iniquidade. 

Assim, para vencermos as mentiras da nossa alma e cultivarmos uma vida santa, é preciso que entremos pela porta de escape fornecida pelo sangue de Jesus, e adotemos a lei que provém do Espirito Santo, que traz paz e segurança para as nossas vidas (Rm 8:1-2). O Espírito de Deus é o único que tem em Suas mãos o poder de nos livrar dos desejos enganosos e das mazelas que estão impregnadas em nossos corações. Ao chegarmos nesse entendimento, seremos livres para viver a real vontade de Deus.