No Salmo 126, o salmista exprime um cântico de alegria pelo retorno do povo de Deus à terra de Israel após o exílio na Babilônia. Essa terra se encontrava totalmente destruída e sem condições de ser habitada. Porém, aquele povo, indo em direção a ela, carregava consigo a esperança em um Deus que já tinha revelado muitos feitos ao longo da história, e nisso semeavam com alegria. Em outras palavras, aquele povo carregava uma preciosa semente que foi eficaz para quebrar o pranto, despedaçar as cadeias e trazer ânimo em meio a uma circunstância nada favorável.
Ocorre que essa abundância de alegria está totalmente atrelada com a presença de Cristo Jesus em nosso interior (Sl 16:5-11) e na nossa obediência aos Seus mandamentos, uma vez que estes foram criados para nos libertar dos cativeiros da nossa alma, tornando-nos retos e alegres de coração (Sl 19:8). Isso não significa que estamos isentos a momentos de tristeza, porém, essa será passageira, pois Cristo é a nossa alegria (Jo 16:22).
Por outro lado, há tristezas que ocupam o nosso coração ao focarmos em coisas ruins. Se dermos atenção às mentiras do Diabo, corremos o risco de ficarmos cegos e nos desviarmos do caminho da Luz. Se andarmos murmurando, iremos alimentar o destruidor (1 Co 10:10) e atrair tudo o que não presta, não sendo esse o desejo de Deus para as nossas vidas.
Ele nos deu a semente da alegria para plantarmos e dela colhermos os frutos de prosperidade. É isso que Paulo reitera em Romanos 8:28, quando nos fortalece ao dizer que “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, dando-nos confiança e esperança para semearmos aquela preciosa semente enquanto trilhamos o caminho da liberdade.
Portanto, saibamos que a alegria do Senhor é a força que nos conduz a continuarmos entoando louvores de gratidão por tudo aquilo que Ele é, fez e fará por nós. Tenhamos fé que, enquanto semeamos com lágrimas, certamente colheremos frutos com grande júbilo ao Senhor, e as nossas vestes de lamento se transformarão em vestes de alegria. Amém!