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Sobre as multidões - Carta VII de Sêneca
Descubra a sabedoria contida na carta VII de Sêneca em nosso novo episódio! Nessa carta, Sêneca reflete "Sobre as multidões", abordando como elas influenciam nossas vidas, especialmente no contexto digital atual. Aprenda a se proteger da negatividade e a manter sua integridade mesmo diante da pressão social. Convidamos você a refletir sobre essas palavras profundas e atemporais. Junte-se a nós nessa jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal. Se gostou desse insight, não se esqueça de se inscrever, curtir e compartilhar para espalhar a filosofia e a reflexão com todos! Obrigado por fazer parte da nossa comunidade.
Lúcio Aneu Sêneca, em latim: Lucius Annaeus Seneca, é conhecido também como Sêneca, o jovem ou o filósofo. Nasceu em Córdoba, aproximadamente em 4 a.C. Era de família abastada, que se transferiu para Roma quando ele ainda era criança. Muito jovem, Sêneca estudou com o estoico Átalo e com os neopitagóricos Sótion de Alexandria e Papírio Fabiano, discípulos do filósofo romano Quinto Séxtio.
Provavelmente por motivos de saúde, Sêneca mudou-se, por volta de 20 d.C., para Alexandria, no Egito, de onde retornou a Roma em 31. Aos quarenta anos iniciou carreira como orador e político, tendo rapidamente sido eleito para o senado. Em Roma, estabeleceu vínculos com as irmãs do imperador Calígula: Livila, Drusila e Agripina Menor, mãe do futuro imperador Nero. Sendo figura destacada no senado e no ambiente palaciano, foi envolvido numa conjuração contra Calígula.
Com o assassinato de Calígula em 41, Sêneca tornou-se alvo de Messalina, esposa do imperador Cláudio, num confronto entre esta e as irmãs de Calígula. Acusado de manter relações adúlteras com Livila, foi condenado à morte pelo Senado. Por intervenção do próprio imperador, a pena foi comutada em exílio na ilha de Córsega. O exílio durou oito anos, período em que o filósofo se dedicou aos estudos e à composição de inúmeras obras.
Em 49 d.C. Agripina, então a nova esposa do imperador Cláudio, possibilitou o retorno de Sêneca e o instituiu como preceptor de seu filho Nero, então com doze anos. Após a morte de Cláudio em 54, Nero foi nomeado seu sucessor e Sêneca tornou-se o principal conselheiro do jovem imperador. No entanto, o conflito de interesses envolvendo, de um lado, Agripina e seus aliados e de outro, conselheiros de Nero, os quais, por sua vez, se opunham a Sêneca, levou a uma crise que resultou na morte de Agripina e no gradual enfraquecimento político de Sêneca.
Em 62, Sêneca solicitou a Nero para se afastar totalmente das funções públicas, contudo o pedido foi negado. De toda forma, alegando saúde precária, Sêneca passou a se dedicar ao ócio, ou seja, à leitura e à escrita. Sua relação com Nero deteriorou-se principalmente pelo prestígio do filósofo no meio político e intelectual, onde era visto como um possível governante ideal. No início de 65, foi envolvido em uma conjuração para derrubar o imperador e foi condenado à morte por suicídio, morreu em 19 de abril.
Sêneca foi simultaneamente dramaturgo de sucesso, uma das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e conselheiro do imperador. Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar seu caminho pela vida. Ao invés de filosofar da segurança da cátedra de uma universidade, ele teve que lidar constantemente com pessoas não cooperativas e poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde frágil e a condenação à morte. Sêneca correu riscos e teve grandes feitos.