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Livro de Meditações de Marcus Aurélius - Livro XII Parte 8/10

Neste trecho do Livro de Meditações de Marcus Aurélius, o autor destaca a importância de lembrar que todas as experiências ocorrem de acordo com a natureza universal. Ele nos incentiva a suportar dificuldades ao recordar que os erros alheios não nos dizem respeito, e que tudo na vida é efêmero. Marcus Aurélius ressalta a conexão entre os seres humanos pela inteligência, afirmando que nossas almas são emanações da divindade e que nada nos pertence verdadeiramente, pois tudo é um empréstimo divino.

Leia o trecho:

26. Se lhe custa suportar alguma coisa, é porque você se esquece de que tudo ocorre de acordo com a natureza universal.

Esquece também que o erro alheio diz respeito a quem o cometeu, e não a você. Esquece ainda que tudo sempre foi assim, sempre será, e é, neste momento, em toda parte.

O homem se conecta a todo o gênero humano não pelo sangue ou pelo nascimento, mas através da comunhão da inteligência. Assim, a alma de cada um de nós é divina, consiste de uma emanação da própria divindade. Portanto nada nos pertence, é tudo um empréstimo divino: nosso próprio filho, nosso corpo, nossa alma.

Finalmente, você também se esquece de que tudo é opinião, e que só se vive ou se perde o momento presente.

27. Reflita constantemente acerca daqueles que se entregaram a paixões extremas, aqueles que, pelas honras, pelos infortúnios, pelas inimizades ou pelo destino enfim se tornaram famosos, e depois indague a si mesmo: “Onde estão agora?”

Fumaça, cinzas, ecos lendários, quiçá nem mesmo isso. Recorde-se de quantos casos assim foram, como o de Fábio Catulino, na cidade; ou Lúcio Lupo, sem seus jardins; ou Estertínio, em Baia; ou Tibério, em Capri; ou Rufo, em Velia; em suma, tantos projetos ousados de vida, tantas ambições e vaidades... Ora, quão mesquinho era aquilo que eles buscavam com tanto empenho, e quão mais aparentado à filosofia é saber fazer bom uso das circunstâncias, sendo justo, tranquilo e obediente aos deuses; e, acima de tudo, simples, já que o pior orgulho é orgulhar-se da própria humildade.

28. Aos que me perguntam, “Onde estarão os deuses? Como sabe que existem, para perder seu tempo os adorando?”, eu respondo: “Primeiro, é possível que possam ser vistos até mesmo com nossos olhos [31]. Segundo, eu tampouco vi a minha própria alma, e mesmo assim a venero. É assim também que eu procedo quanto aos deuses: como estou diariamente em contato com a manifestação do seu poder, concluo que eles existem, e os venero.”


Hoje mergulhamos nas reflexões de Marcus Aurélius nos trechos 26 a 28 de "Meditações", explorando a sabedoria atemporal sobre a aceitação da natureza e a efemeridade da vida. Convido você a se inscrever para receber mais insights filosóficos e a refletir sobre como aplicar esses princípios na sua jornada. Se encontrar valor nestas palavras, não hesite em curtir e compartilhar este vídeo com outros buscadores de sabedoria.