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Evolua até seu último minuto de vida - Diógenes
Certa vez, o filósofo cínico Diógenes foi criticado por um transeunte por não se cuidar na velhice, por ser muito ativo quando deveria estar descansando e descansando. Como de costume, Diógenes teve a réplica perfeita: "E se eu estivesse correndo no estádio, deveria diminuir o ritmo ao me aproximar do gol?"
Seu ponto era que nunca devemos parar de melhorar, nunca parar o trabalho que a filosofia exige de nós. Até o fim, Diógenes questionava as convenções, reduzia seus desejos, desafiava o poder e insistia na verdade.
Os estoicos concordavam com sua opinião, de que a velhice não era desculpa para vagar. Na verdade, temos a sensação de que muitas das passagens mais fortes em Meditações são escritas por um Marco Aurélio mais velho, que ainda está frustrado consigo mesmo por sua ansiedade, por suas paixões, por seu histórico menos que perfeito quando se trata de defender sua posições. Em uma passagem ele diz mais ou menos abertamente: Por quanto tempo mais você vai continuar fazendo isso? Você está velho e ainda não consegue acertar.
Mas ele não estava apenas se chutando para se sentir melhor. Ele estava tentando se tornar melhor. Ele se recusou a tirar o pé do acelerador. Ele continuaria indo direto até a linha de chegada, e nós também. Não importa quantos anos temos, não importa há quanto tempo estamos nisso, é muito cedo para parar agora, para dizer “perto o suficiente”.
Não, vamos dar o nosso melhor. Vamos dar tudo o que temos, a cada dia que nos é dado...
Um texto de Ryan Holiday
Diógenes, o filósofo cínico, deixou-nos um poderoso lembrete sobre a constante busca pela evolução até o último minuto de vida. Em um episódio emblemático, confrontado por sua atividade incansável na velhice, ele questionou se deveria diminuir o ritmo ao se aproximar do gol enquanto corria no estádio. Sua mensagem ressoa através dos séculos, ecoando no pensamento estoico que defende a contínua busca pelo aprimoramento. Os estoicos, incluindo Marco Aurélio, compartilhavam dessa convicção, desafiando a ideia de que a velhice serve como desculpa para a inatividade. Em "Meditações", Marco Aurélio confronta suas próprias imperfeições mesmo em idade avançada, destacando a importância de persistir na jornada de autoaperfeiçoamento. Assim, independente da idade ou do tempo já investido, a mensagem persiste: é cedo demais para desacelerar, para contentar-se com o "perto o suficiente". A filosofia exige nosso comprometimento contínuo, incitando-nos a dar o nosso melhor a cada dia, até o último suspiro.
Junte-se a nós nessa jornada de constante evolução! Inscreva-se agora para explorar mais insights inspiradores e compartilhe esta filosofia de vida, pois nunca é tarde demais para buscar o melhor de si mesmo. Afinal, cada dia é uma oportunidade de aprimoramento. Não pare agora, vá até o fim e dê tudo o que tem, desafiando-se a ser a melhor versão de si mesmo.
