Marilena Nakano: Sobre o direito à literatura... nem sempre a coisa começa com livro. Um dia, uma professora de professores percebeu que a sala de aula era insuficiente para formar verdadeiros educadores, nos nossos tempos. Aí ela pegou os alunos, atravessou a rua, até o "território" bem na frente da universidade – tão perto, tão longe que era. Começaram limpando a praça e hoje aplicam o conceito de biblioteca viva em áreas vulneráveis de Santo André, normalmente de pessoas menos assistidas pelo poder público (justo as que mais precisam do poder público). A professora é Marilena Nakano, ex-presidente e agora, mais do que nunca, voluntária da Rede Beija-Flor de bibliotecas vivas.