CREED III [FILME] (2023):
Atualmente se falta muito da mitologia africana como se ela fosse de fato o componente fundamental da negritude. Coisa bem curiosa se pensarmos, coisas como as que o filme MULHER-REI (2022) apresentou: a escravidão africana, que serviu de fornecedora para a sua versão europeia, foi perpetrada por africanos, da nobreza.
POR TRÁS DESSA VALORIZAÇÃO DA CULTURA ANCESTRAL, HÁ UM PROJETO DE CRIAÇÃO DE UMA CLASSE MÉDIA, ALTA, NEGRA, DE CRIAR SUA PRÓPRIA CONCEITUAÇÃO DE NOBREZA.
Tal projeto ia bem até que ela fosse necessária para a derrubada dos presidentes e representantes de extrema-direita eleitos, como o presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO (1955). Com a conclusão dessa meta, e a perda de sua utilidade para a classe dominante branca, estão percebendo, de novo, que por mais que se esforcem, serão sempre uma classe média alta de segunda classe, justamente por serem negros.
GENTE COMO OS COMUNICADORES DE ESQUERDA CARLITO NETO [ ]E FÉRREZ COMEÇAM A ENTENDER COMO OS PROJETOS DA ESQUERDA DOMINANTE, SÃO MAIS DOMINANTES, DO QUE DE ESQUERDA.
Enfim, era meio óbvio esse tipo de comportamento da esquerda instituída, se você tivesse feito uma leitura da EMMA GOLDMAN (1869–1940) ou ficasse de olho nas ações do ENGELS (1820–1895) em relação aos anarquistas.
E no final todos eles caem na teia de trapaças que é justamente acreditarem serem totalidades e agressividades que não têm como ser, justamente porque já são o que são.
Todos estes fazem uso de suas crenças como fortalezas, mas não entendem que elas têm portas dos fundos para ser invadidas.
Essa película que resenho mostra que existe um Ananse, um trapaceiro nos filmes sobre a negritude recentes, e que eu também tenho minha porta dos fundos.
sIGA LENDO NO MEDIUM.