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A Necropolítica, a Necropolítica.

Hoje em dia discutimos pouco uma figura na história: o historiador. Estranho? Quando um historiador é discutido ele ainda é entendido como um mero narrador de fatos frios que não merecem discussão.

ISSO AJUDA A EXPLICAR COMO  O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO TEVE A ABERTURA PARA RECENTEMENTE ATRIBUIR A PESSOAS SEM GRADUAÇÃO ESPECÍFICA A POSSIBILIDADE DE MINISTRAR AULAS DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA E OUTRAS DISCIPLINAS DAS HUMANAS  ENQUANTO VÁRIOS PROFISSIONAIS, FORMADOS NESSES CURSOS, ESTÃO DESVIADOS PARA AS MATÉRIAS ELETIVAS.

Não se torna pública a discussão sobre a teoria da história, quais são suas fontes, como se montam os dados nessa ciência, de como eles são organizados e quais os métodos para isso.

Quem cria esse tipo de parâmetros de pesquisa é chamado de “teórico da história”.

E QUANDO NÓS VAMOS NA MÍDIA DISCUTIR ESSE TIPO DE COISA CHAMAM A GENTE DE “FILÓSOFO”.

Engraçado que quando outros cientistas, tais como os físicos, quando vão à mídia, são apresentados com denominações como “teórico da física” e não“filósofo”, por exemplo.

Talvez esse tipo de cuidado aos físicos demande do fato que desde pensamento iluminista (1685, até hoje, a meu ver), esse filho do capitalismo colonial, questão do deslocamento da matéria, logo o tempo, ganhou cada vez mais importância.

E TEMPO É DINHEIRO, OU MELHOR, MAIS-VALIA RELATIVA.

Mas quem cuida dessas questões cronológicas, e seu impacto nas relações sociais, profissionalmente, são os historiadores e os historiadores teóricos. Eles tinham também suas próprias temporalidades determinadas geograficamente. Tais temporalidades, que vão criar sua psicologia, vão gestar novas visões teóricas que irão (usando futuro por ironia) olhar os fatos do passado, seus discursos, e tentá-los vê-los por outro vieses.

Um dos expoentes dessa prática é o “Filósofo” acusado de abuso colonial de menores Michel Foucault (1926–1984).

Mas o grande continuador e crítico desse teórico da história é o “filósofo”Achille Mbembe (1957).

O filme que resenho cabe perfeitamente no conceito mais famoso desse teórico da história: a necropolítica.

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