Feuerbach cartunesco.
Escrever bem sobre a diversidade é uma coisa bem difícil, porque por trás dos conceitos temos pessoas que acreditam em tais abstrações: logo o conflito é inevitável. Mas há meios de conduzir tal conflito para que se evite fechamentos desagradáveis.
Quando estamos falando de religiosidade, então temos um problema que não é tão claro: a predominância de uma interpretação hegemônica na visão de criação do mundo, à medida que o CRISTIANISMO (325 d.e.c) passou a assumir o lugar de administrador da espiritualidade ociedental.
ATÉ MESMO A DATA QUE COLOQUEI ACIMA, A DO PRIMEIRO CONCÍLIO DE NICÉIA, PODE PROVOCAR BRIGAS: MUITOS COLOCAM SEU NASCIMENTO POR VOLTA DE 30 D.E.C.
Pois por trás do espírito está o poder secular, e esse é gerido por justamente esse conjunto de crenças, que variam de acordo com a geografia existente, os recursos materiais disponíveis, tecnologia criada no decorrer do tempo.
O TEMPO É QUE ELIMINA OS DEUSES, NÃO OS ATEUS.
Assim, discutir seus respectivos fins de mundo (século, que em latim seria “saeculum”) é uma tarefa que tende, no mínimo, a uma briga homérica.
Contudo discutir o nascimento dos mundos, sua jovialidade, tende a ser mais divertido, pois sua natalidade tende a nos atrair à esperança, coisa que FRIEDRICH NIETZSCHE (1844–1900) sempre desprezou.
Essa esperança no amanhã presente em todas as origens é que orienta de maneira divertida esse quadrinhos que resenho.
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