Fascinante como padronização facilita as coisas. Com ela podemos mudar poucos detalhes entre um produto e outro, e assim, alcançar grande produtividade com uma escalada de qualidade gradual. Isso também vale para as artes. Aliás, toda a sacada da antiga U.R.S.S. (1922–1991) e da gestão atual da China é essa: criar uma meta e com o tempo chegar a ela, para depois superá-la. Era isso que certa vez a presidente Dilma Rousseff (1947) tentou dizer.
Muitos críticos desse tipo de postura denunciavam que com o tempo tal procedimento viria a matar a criatividade da produção, seja ela ligada às artes ou não: estabilidade demais elimina inventividade (traduzindo, sem pessoas em situações desumanas, não há improviso forçado pela sobrevivência).
Depois da queda dos soviéticos, eu tendo a concordar com os críticos deles: parece que essa constante industrialização capitalista da cultura, principalmente nas produções da Disney-Marvel tem tendido a transformar tudo dela em versões pioradas das produções da PIXAR (1986), também adquirida pelo Império do Rato (conhecido como DISNEY (1923)): tudo começa como boas sacadas étnicas diversas e termina no velho padrão de pensamento W.A.S.P (White, Anglo-Saxon and Protestant, ou traduzindo, a “Branco, Anglo-Saxão e Protestante” ).
A Disney sempre desprezou qualquer produção que questionasse sua visão de mundo, ainda mais se fosse gerada dentro de suas empresas, como nosso caro Renato Canini (1936–2013) sentiu na pele.
Assim, suas produções, com raras exceções as quais não serão retomadas, tendem a ser apenas os mesmos filmes do Mickey de sempre, com algumas variantes estéticas irrisórias.
Logo este multiverso da loucura é apenas mais uma unicidade da normalidade.
E NÃO DO JEITO SOVIÉTICO.
Siga lendo o texto completo no medium.