MARVEL NOIR: DEMOLIDOR [QUADRINHO] (2009):
Muito do que os quadrinhos tratam é a correlação entre imagem e texto escrito. Se você ficou confuso parabéns, senão, deveria. Afinal, letras, texto escrito, não são imagens?
Então aqui está o problema, pois quadrinhos são compostos de imagens figurativas; que pretendem representar ou não objetos, e letras; símbolos caligráficos que emulam e orientam a fala, ambos sendo sinais gráficos.
Ao se analisar essa linguagem, se você ignora as imagens, está fazendo análise literária, se apenas se prender a elas, está fazendo apreciação pictórica.
De minha parte, eu sempre penso quadrinhos, segundo uma definição tirada de Scott McCloud (1960): “imagens pictóricas e outras, justapostas em sequência deliberada destinada a transmitir informações e/ou produzir uma resposta no espectador”.
Em síntese minha grande percepção crítica analítica sobre quadrinhos é se a mobilização de seus recursos consegue cumprir a contento, ou não, a sua proposta comunicativa.
Neste quadrinho que resenho chego a uma conclusão inusitada: ele superou seu original.
Porque ele dá um nome, o mais óbvio e menos esperado, a um dos grandes vilões das histórias em quadrinhos de super-heróis, e que explica seu poder imagético, o famigerado Rei do Crime.
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