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Iluminação infanticida.

Fazer crítica não é dar juízo de valores. Pelo menos não sem dar algum parâmetro ou sistema lógico para que o leitor possa entender isso. Na cultura pop, notadamente nas histórias em quadrinhos, seus críticos tendem a tomar dois caminhos: adoração desenfreada ou escárnio completo. Isso porque o critico sente necessidade de se pôr acima daqueles para quem escreve. E quem são as pessoas para quem escreve, neste caso específico?

São as que consomem quadrinhos e não têm tempo de avaliar o que lhes apraz, ou seja, como, pôr e porque tais produtos tendem a fazer parte da construção de seus prazeres, logo, de sua subjetividade e por fim, de sua consciência econômico política.

DESCONFIO QUE É POR ISSO QUE CERTA CRÍTICA SE DETÉM A JULGAR A CULTURA EM VEZ DE EXPLICAR SEU FUNCIONAMENTO.

Resumindo as pessoas que consomem cultura pop, geralmente trabalhadores e empregados de baixo e médio escalão, não têm tempo hábil para conceituar seu consumo de maneira metódica.

Por isso essa obra que resenho é importante: além dos quadrinhos de Alan Moore (1953) temos uma série de ensaios críticos sobre eles, feitos pelo jornalista Marc Sobel (?), os quais me ajudaram muito a entender o que estava lendo, logo, a sentir ainda mais prazer em minha leitura, e por fim, bem mais acesso a mim mesmo subjetivamente.

E COMO DISSE CERTA VEZ UM MONSTRO: “ACESSO É PODER”.

As 10 histórias quem fazem parte dessa antologia narram algo fundamental ao pensamento de esquerda de Moore: como a cultura pop afeta os empregados que a consomem.

Assim, Moore e Sobel criticam a cultura pop dos quadrinhos, no espaço ficcional e intelectual, tentando calcular os desdobramentos desse tipo de produto nos consumidores, notadamente, os do underground.

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