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A vitória de Filipe (na visão de Constantine).

Hegel (1770–1831) ao falar do Helenismo (323 a.e.c. — 33 a.e.c.) afirmou que sua eficiência se deveu também ao fato de ele ser previamente formatado por Filipe II da Macedónia (382 a.e.c. — 336 a.e.c.) pai de Alexandre, o Grande (356 .a.e.c 323 a.e.c).

Afirmações como essa nos fazem pensar uma questão bem própria do Ocidente: quem seria o melhor líder para uma civilização? A resposta dada seria um terrível pai, sombrio, organizado e direcionado para seus filhos, tal qual o modelo alexandrino e que foi reproduzido em larga escala com o nome de família nuclear. Temos grandes críticas desse modelo e sua severidade, vindas de várias alas, inclusive de todos os feminismos como movimentos políticos.

Não esqueçamos que o termo “hétero” vem dos seguidores de Alexandre, seus cavaleiros. Em última análise, esse tipo de organização familiar é o modelo que gera o que hoje chamamos de heteronormatividade. Portanto, estamos criticando o modelo de formação de crianças criado por Filipe e sua esposa, a passivo-agressiva Olímpia do Epiro (375 a.e.c. — 316 a.e.c.), que sempre entendeu o marido como um meio para um fim.

RACIOCÍNIO UTILIZADO POR TODA MULHER QUE É BENEFICIADA PELO MACHISMO: POR ISSO O FEMINISMO MAIS RADICAL (O DAS MULHERES POBRES) SEMPRE TEVE DIFICULDADE DE PENETRAR NAS CLASSES DOMINANTES COMO POLÍTICA, E NÃO COMO MODISMO; POIS O CONFORTO ECONÔMICO SEMPRE FOI UM ARGUMENTO MUITO PODEROSO.

Este filme é a versão para negros do ideal alexandrino de família, discutível, se você é alguém como John Constantine, o mago que ri.

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