Black is the woman-king?
Filmes que tratam de fatos históricos em verdade tentam demarcar a existência de novas forças econômicas políticas no presente. Como a construção histórica das origens é meio de assegurar obediência nesses grupos, é fundamental que eles busquem no interior do passado alguma mítica que possa lhes dar certa respeitabilidade.
‘RESPEITA MINHA HISTÓRIA”, DOS CAROS FUNKEIROS, É UMA BOA SÍNTESE DISSO.
Também é curioso como esse tipo de produção também surge, como disse a rapaziada da ESCOLA DE FRANKFURT (1923) como uma espécie de “história escovada a contra-pelo” onde durante ou depois de um período histórico de hegemonia de uma classe econômica política, via de regra próxima à sua queda surgem produções, algumas bem mais à esquerda, que contém elementos críticos mesmo ao Irmão-Capitalismo.
ISSO EXPLICA O ALAN MOORE (1953) NA DC (1934).
Mas não se iluda, que logo depois essa tendência teórica crítica vai ser descartada assim que a nova classe econômica política assumir.
ISSO EXPLICA O QUE ACONTECEU COM ALAN MOORE NA DC.
Aqui nessa produção temos uma espécie de busca de certo “feminismo interseccional tradicional” afrocentrado. Somos apresentados a verdadeira, camada de funcionárias guerreiras de uma das hierarquias soberanas “imperiais” africanas.
NÃO, NÃO VOU CHAMAR DE NOBREZA, PORQUE ESSE LANCE DEPENDE DE GENTE QUE ACREDITE NO CRISTIANISMO (I D.E.C.): NÃO TEM REI AFRICANO COISA NENHUMA E ESSE É UM BAITA DE UM ANACRONISMO, ASSIM COMO CHAMAR ESSES REGIMES DE “REINOS”.
SE É PARA SER AFROCENTRADO, VÁ ATÉ O FIM.
Essa introdução é por si mesma a síntese da contradição presente nesse ótimo filme: a produção é prenhe de uma dialética entre o que se constrói sobre o continente africano no pensamento americano (em termos de continente) e o que os mesmos pensavam de si.
Mas ela carrega um elogio que é usado como mácula: Viola Davis.
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