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Encare.

É fascinante como o pensamento artístico preto e negro estadunidense atual veio a se desenvolver de maneira semelhante àliteratura brasileira na PRIMEIRA REPUBLICA (1889–1930) explicada por NICOLAU SEVCENKO (1952–2014): também esse pensamento é impulsionado por uma missão, por uma necessidade de agir na vida pública.

O PENSAMENTO BRASILEIRO ARTÍSTICO DE ESQUERDA NEGRA E PRETA DEVERIA PENSAR ISSO AQUI TAMBÉM.

Como “missão” se entendia a necessidade de atualizar os costumes e cultura nacionais, utilizando a linguagem e a estética literárias, visando por meio destas uma elevação cultural civilizatória. Aqui não penso “civilização” como domesticação de uma pretensa selvageria dos pobres, mas sim, a liberação da criatividade e da capacidade de se expressar enquanto um indivíduo dentro de seu coletivo, de forma a que esse primeira venha a legitimar o segundo.

RECONHECER A SI, E A SUA CANALHICE É O PRIMEIRO PASSO PARA SUPERÁ-LA.

Mas “canalhice” também significa conformidade, de se fechar em si mesmo, de recusar uma melhora, pois se tem medo da mesma. O chicote tem culpados em ambas as pontas.

Essa é a postura de JORDAN PEELE (1979), talvez até mesmo sua missão, que nesse filme ganha novos contornos: tanto repensar a cultura preta e seus desdobramentos, como pensar a experiência fílmica e seu impacto na negritude de modo geral.

Logo, nesse exame artístico, será visto o cinema e as formas de filmar a realidade,assim como os gêneros que refletem os negros para além da comédia: o horror e o faroeste.

Então, em meio do binômio medo e empregabilidade, é que essa produção desfila seu exame acerca  dos pretos e as formas de filmar sua realidade.

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