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HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA [FILME] (2023):

Muitos dos historiadores atuais de histórias em quadrinhos têm feito observações como as representações do continente africano são baseadas em uma espécie de visão fantasiosa sobre o outro , no mínimo discutíveis e largamente influenciadas pelo pensamento escravista-mercantilista, como SÁVIO QUEIROZ LIMA(?).

Também MÁRCIO DOS SANTOS RODRIGUES(?) elenca que, mesmo quando elogiosas, essas representações podem tender a reforçar a ideia de uniformização da cultura continental africana.

ASSIM, O ELOGIO PODE SER A VÉSPERA DO ESCARRO.

Porém essas posições acima, quanto tornadas conscientes para os leitores e consumidores da cultura pop produzida, nas e a partir das histórias em quadrinhos, nos revelam algo de suma importância: como os negros pretos são julgados pelas mídias onde são apresentados, sejam como vilões, sejam como heróis.

Tal julgamento nos leva a perguntar se é possível superar essas restrições, e ainda,  manter os negros pretos nas mídias de maneira salutar.

Por enquanto acho que não.

Pois as mídias de quadrinhos conseguiram desagradar a gregos e troianos, mas não africanos, ao criar uma figura a qual não pode ser plenamente imputada a noção de vilão nem de herói, logo é difícil criticá-la como estereótipo: a do anti-herói.

ESSE FILME QUE RESENHO MOSTRA A PRÁTICA ATUAL DA MARVEL STUDIOS (1993) DE APRESENTAR OS NEGROS COM CONSCIÊNCIA POLÍTICA NO PAPEL DE ANTI-HERÓIS.

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