Hoje existem constantemente disputas entre a arte, a cultura e a educação enquanto instituições. Isso demandaria do próprio Estado ter notado a eficiência de institucionalizar as verbas desses setores. E como elas são limitadas, cada um que lute. O mito repetido constantemente por esses setores é que os departamentos estatais mais atrapalham do que ajudam, mas o problema é bem mais simples: A VERBA PÚBLICA TEM DE TER TRANSPARÊNCIA.
E muitas vezes o pessoal dos setores acima, por falta de habilidade que leva a ignorância proposital, vem a não discutir a necessidade de uma burocracia que consegue entender os motivos de ela precisar arquivar tudo isso, de construir seus números e entender para onde tal dinheiro está indo.
Para esse pessoal apenas os contatos seriam suficientes, mas isso cria a longo prazo sistema bem corruptos de contratação, sendo passíveis até de abuso sexual, que discuti recentemente.
Logo, ao contrário do que muitos pensam, devido a ignorância, propaganda infundada, e mesmo competição entre arte, cultura e academia tais setores que poderiam andar juntos estão em constante disputa.
Não que isso seja novo: essa noção de arte e cultura independentes do Estado é um modelo criado pelo LIBERALISMO (XVI) em uma má interpretação do RENASCIMENTO ITALIANO (XIV-XVI). Somente no século XIX é que vemos monopólios que tinham orçamentos maiores que alguns Estados.
AQUI DISCUTO ALGUMAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E ARTÍSTICAS QUE RECENTEMENTE E SEU IMPACTO. ALÉM DE UMA OBRA QUE MOSTRA QUE A “INICIATIVA PRIVADA” É MAIS UM MITO DO QUE UMA VERDADE DE FATO.
Em suma, fazer um “Estado da Arte”, ou seja, um pequeno balanço a partir do que vi recentemente.
Essa opinião é sobre isso.
Referências : https://medium.com/@sombrionauta/o-estado-d%C3%AA-arte-opini%C3%A3o-2024-fb29197e5843