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Valhalla Hipster.

As pessoas estão em negação com este mundo. Quando isso acontece, tentam se projetar para outros. Devido à nossa grande tecnologia atual, ironicamente, essa fuga tende a ser mais eficiente em emular a fantasia de pertencimento ao passado: tentamos ser os nativos brasileiros, mas não toleramos que eles tenha Iphones, tentamos ser os africanos, e ignoramos que sua elite guerreira é que vendeu aqueles que atualmente são chamados de negros, e saudamos a democracia, esquecendo que ela é basicamente , até os dias de hoje, um governo aristocratas com tons militares.

O passado, assim como a moral, é o refúgio de quem teme aceitar que este é seu presente.

Estranho um historiador dizer isso, para quem não entende que uma das funções da História, como ciência, seja a de executar(no sentido de dar cabo) conceitos de passado que não mais existem: resumindo, processos que seus efeitos não existem mais materialmente e que agora se manifestam como estados mentais e sistemas identitários, mais baseados na literatura do que na ritualística.

O HISTORIADOR VISA ELIMINAR A ROMANTIZAÇÃO DO PASSADO QUE ESTA SE ORGANIZANDO PARA REIVINDICAR O PODER SIMBÓLICO NO PRESENTE.

E um dos que está fazendo tal romantização é o diretor Robert Eggers (1983), está bem empenhado em resgatar e romantizar todas as mitologias possíveis daqueles que outrora se autointitularam de “brancos”.

E SIM, ESSA DECISÃO ESTÉTICA É BEM LIGADA À ATUALIDADE.

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