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O lumpemproletariado vai ao paraíso, e não vê a menor graça.

Sempre se foi difícil discutir o Lumpemproletariado. Difícil porque à medida em que os tentáculos do Irmão-Capitalismo foram transmitindo ideias consumistas pelos trabalhadores, estes foram lentamente se dedicando a formas ilegais de adquirir bens de consumo; desde contrabando, desvio de internet, compra de marcas falsas, baixar filmes por torrent e toda uma série de infrações.

TODOS NÓS SOMOS CRIMINOSOS DIRIA O VELHO BATMAN DO O CAVALEIRO DAS TREVAS (1986)

Apesar do acima exposto, parece que ainda a definição original dada pelos autores de A IDEOLOGIA ALEMÃ (1845) é a melhor: uma parte da população em condições tão miseráveis, que devem abrir até mão de ter consciência de classe e política, sendo assim amorais e sem qualquer lealdade, e mesmo, fidelidade.

POR OUTRO LADO, O AUTOR DE O PRÍNCIPE (1513) DIRIA QUE TAIS QUALIDADES SERIAM FUNDAMENTAIS A UM GOVERNANTE EFICIENTE.

Esse paradoxo não existe em verdade: as duas obras se completam em certo sentido, porque a busca pelo poder é pavimentada de cinismo, traições e a busca incessante pelo poder a qualquer custo.

Assim, ideia de empreendedorismo em verdade é advinda do lumpemproletariado, se pensarmos bem.

Mas também lembra o que disse certa vez o autor do MEIN KAMPF (1925) “O segredo do poder é saber fazer e descartar amigos”.

Essas três últimas obras seriam o pano de fundo perfeito para o que foi discutido no decorrer dessa série e agora elas passam a ter sua grande batalha nos personagens e no coração do protagonista Thomas Shelby (Cillian Murphy), caso as faculdades de pensamento estivesse nesse órgão.

CONTUDO, A PRIMEIRA OBRA É QUE EXPLICA MELHOR O FINAL DESSA SÉRIE.

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