Falha de tradução.
Sabe-se que pratico artes marciais. Antes da pandemia, com bem mais afinco. No entanto você aprende uma coisa básica no kung-fu em particular: não existe um corpo específico para a luta. Os estilos de combate físico variam acordo com seu alongamento, peso e altura.
Entre os estilos que praticava está o Wing Chun, que ficou famoso nos filmes de Bruce Lee (1940–1973) e atualmente nos de Jet Li (1963).
O Wing Chun surge em idos de 1733, sendo que sua designação vem de sua lendária fundadora Yim Wing-chun (1700-?): um lutador apaixonado por ela disse que em alguns anos forçaria a moça a se tornar sua esposa. Desesperada, ela foi ajudada por uma monja Ng Mui (?) que percebendo que a moça não tinha tempo para aprender o kung-fu de forma mais elaborada a ensinou o princípio básico de usar a força do inimigo contra ele, de usar o seu alongamento para torcer as juntas do adversário, de usar seus próprios ossos como bloqueio quando fosse agredida.
Três anos depois Win-chun derrotou seu adversário e fundou o Wing Chun.
Sendo assim, não há nenhuma surpresa em um lutador, ou no caso, uma lutadora, derrotar um adversário maior e mais forte: a essência das artes marciais orientais não é contrapor os iguais, e sim, usar as diferenças como forma de superação.
ESTE FILME PARTE O TEMPO TODO DESSE PRINCÍPIO, E EM TERMOS MARCIAIS, ESTÁ CORRETO.
Com exceção de um personagem que é subestimado.
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